segunda-feira, 28 de maio de 2012

Professora Rita de Cássia participa do Sexto encontro de Educação e Ruralidades e debate assunto polêmico



Por Dynisson Conceição da Silva

Hoje, sexta-feira, 18 de maio de 2012. Realizou-se o sexto encontro do grupo de estudo “Educação e Ruralidades”, na sala de reunião da colegiado de Ciências Sociais da UFT-Campus de Tocantinópolis. Com base na temática anterior (do quinto encontro) e no mesmo texto (ARROYO, Miguel Gonzalez. Por uma educação no campo. Ed. Vozes, 2004), continuamos nossas discussões, das quais deram sequência ao debate por meio de instigações como estas: “Por que o espaço rural é visto como local de atraso e de restos? Os moradores do campo vão desaparecer e o mesmo ficará vazio? E isto é para não pensarmos em uma educação do campo? Ou devemos pensar estratégias curriculares para um ensino que contemple a construção social de saberes, em que se prezem os princípios científicos e a contextualização dos conhecimentos com a realidade que cerca os educandos?” O professor Samuel Côrrea Duarte (Cientista Político) disse: “Que o desafio dos professores é sempre está fazendo uma ponte entre o que se tem de ensinar no livro didático e o contexto cultural, social e político em que está inserido o aluno”.
O diálogo do grupo não se limitou ao texto. Foram discutidas além das temáticas: currículo e Avaliação, a questão da escola inclusiva, que consequentemente se dá por meio de um melhor entendimento destes temas. A aluna Katiane do curso de pedagogia levantou uma questão muito minuciosa, sobre qual a nomenclatura correta ao se referir a uma pessoa negra. “Devo chamar de “aquele moreno”, “aquele Negro...” pois os usos de ambas já haviam ocasionado uma reação não muito agradável por parte de seus pares”, disse à aluna. Na ocasião apareceu a professora e Antropóloga Rita, que esclareceu a questão: “Não existe uma nomenclatura correta que funcione eficazmente para todas as situações, isso depende do grupo em que a pessoa está inserida, da relação e concepção que a pessoa tem de sua própria identidade...” disse a professora. O aluno neto disse que: “o racismo se percebe no tom da voz e o ultraje que a pessoa faz dos termos, de como se dirige ao outro”... todos contribuíram neste debate, em seguida a antropóloga Rita teve de se retirar, portanto divulgou o trabalho do NEAF (Núcleo de Estudos Afros), do qual faz parte.
Neste encontro foi montada a equipe responsável pela organização do evento “Primeiro Encontro do Grupo de Pesquisas: Cultura, Política e Educação (CEP)”, que será no dia 30 de Maio de 2012, quarta-feira no auditório do campus. A equipe organizadora são os integrantes do grupo de estudo Educação e Ruralidades. Ciências Sociais e Pedagogia. Professores Samuel e Klívia, alunos Dynisson, Geovani, Agenor, Katiane, Jossane, Renata e o nosso mais novo integrante: Letanael.

Jornal Mural: O seu point de Notícias. Edição de 04/05/2012




Por Dynisson Conceição da Silva



Educação e Ruralidades é debatido na UFT de Tocantinópolis.
Aconteceu (hoje) aos quatro de maio, às 14 horas e 30 minutos, na sala do colegiado do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Tocantinópolis, o quinto encontro do grupo de pesquisa “Educação e Ruralidades”. O projeto é coordenado pelo professor mestre em Ciência Política, Samuel Correa Duarte, e pela professora mestre em Educação, Klívia de Cássia Silva Nunes, que promovem a cada encontro, discussões com os alunos (as) dos cursos de Pedagogia e Ciências Sociais de Tocantinópolis, que compõem o grupo de estudo. No total são seis alunos, dois destes foram contemplados com bolsa remunerada no Grupo CEP (Cultura, Política e Cultura). O projeto tem como objetivo estruturar as ações do Grupo em pesquisa, ensino e extensão.
A discussão do respectivo encontro se deu a respeito da Educação do Campo, com base no seguinte texto: ARROYO, Miguel Gonzalez. Por uma educação no campo. Ed. Vozes, 2004.
Os participantes do grupo de “Educação e Ruralidades” se depararam com várias indagações, uma delas é: “como tornar a escola pública uma escola de direito?” Diante desta indagação deixamos aberto o convite para que você junte-se a nós, faça parte destes momentos de reflexões sobre a educação no campo e do campo, sobre a educação na conjuntura urbana e sobre questões sociais e pedagógicas que desafiam os professores de hoje e os novos desafios para você: Futuro professor.
Também foram distribuídas ações para o PRIMEIRO ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA “Cultura, Educação e Política, que acontecerá no dia 30 de maio na UFT em Tocantinópolis. Terá mesa redonda, filmes, debates e outras atividades. Para mais informações envie um e-mail de solicitação para: gcep.uft@gmail.com .

Escarnecedor







Acabei de ser escarnecido por um grupo de três pessoas... mas pelo menos pude participar de um processo eleitoral, encabeçado por pessoas humanamente sensatas que me trataram com maior respeito e presteza (por mais que a gente se odeie por águas passadas). Eles se certificaram de que realmente estava claro para mim, sobre o que fazer com uma cédula de votação onde tem um retangulo vazio e o número da chapa. Se eles não tivessem feito isso, eu poderia pensar: que dentro do retângulo vazio, escrevo sim ou não... marco somente um X, mas para quê? Para dizer que sim ou que não á uma chapa única? Qual o conceito de pedagogia nisso para lidar com acadêmicos? Deveria ter havido todo esse esclarecimento antes que eu depositasse á cédula? Cientista social-licenciando, deve preocupar-se em desenvolver as atividades de uma eleição com uma clareza pedagógica ou a pedagogia, o curso de pedagogia é algo inferior que deve ser escarnecido pelos cientistas sociais, porquê estes (os cientistas sociais), são mais sabedores do que todo mundo?


Só para não deixar dúvidas isso é uma ironia a um fato que realmente aconteceu, narrado em outras palavras, mas quem se importa com isso não é? É particular, talvez eu seja o único que sofra escarnecimento de alguns grupos de supra-intelectuais existentes aqui na UFT.

Parece que não existe defesa que os resista, cada vez mais eles se fortalecem, e quanto mais se fala disso, mais a situação da gente piora... o inferno está posto! Papai me tira deste inferno!!!


Escrito por Dynisson C da Silva, em 28/05/12, pela manhã na UFT.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Aula filosófica, teoria do conhecimento. A epistemologia bate a porta.



UFT, 08 de Maio de 2012
Por Dynisson Conceição da Silva
Em plena sexta-feira, aos quatro de maio, com inicio às 18h30min, na UFT, no curso de Ciências Sociais, sala três... alunos (as) assistiram á uma aula da disciplina de Introdução a Metodologia da pesquisa, ministrada pelo professor Marcelo Brice*. Aula esta que exigiu de seu público, grande nível de abstração (assim como muitas outras exigem), no entanto proporcionou aos ouvintes mais atentos, viagens na história do conhecimento humano, favorecendo o conhecer e o relembrar dos mitos gregos em conexão com a literatura estrangeira de autores renomados dos clássicos e best-sellers. O professor também revisou alguns textos de Friedrich Nietzsche, debatido em aulas anteriores. Porquanto á aula de hoje foi com base no livro Nascimento e Morte das Ciências Humanas de Hilton Japiassu.
O pensamento é dinâmico, move as ideias ou as ideias movem o pensamento?
O debate rolou boa parte do tempo contando com a participação (direta) de mais da metade dos alunos que metodologicamente se usavam de exemplos imaginativos e contextuais de realidades culturais brasileiras. Algumas questões que martelaram a cabeça de muitos alunos e se esmiuçaram em mais duvidas foram: O pensamento científico poderá funcionar a tal ponto que ausente o Homem** da produção da ciência? É possível a ciência adquirir tamanha autonomia de produzir a si mesma? Essas perguntas ficaram soltas no ar, para serem abordadas na aula do dia 11 de maio, sexta-feira.
A opinião de um aluno sobre á aula:
“O professor sacaneou ao colocar esta muriçoca para zuni nos meus ouvidos,” referindo-se aos questionamentos que o professor deixou para os alunos investigarem. Segundo o sociólogo Marcelo Brice, as possíveis respostas e conteúdo que discute em tese este assunto, encontra-se no livro de Anthony Gidens: Política, Sociologia e Teoria Social. O aluno que não quis se identificar disse: “Qual é a do professor, jogou uma mosca na minha sopa, essa dúvida vai me dar dor de cabeça, putz!...”
*Professor Marcelo Brice Assis Noronha, doutorando em Sociologia pela UFG, mestre em sociologia pela UFG. Atualmente atua na formação de graduandos em Ciências Sociais, na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e desenvolve pesquisas na área de sociologia da cultura pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua dissertação de mestrado encontra-se disponível em pdf no link:  http://bdtd.ufg.br/tedesimplificado/tde_arquivos/30/TDE-2011-11-16T233620Z-1613/Publico/Dissertacao%20Marcelo%20Brice%20Assis%20Noronha.pdf **Homem no sentido laico da palavra, sem diferença de gêneros.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Analfabeto Diplomado

Por Crispino Silva



Sou um analfabeto diplomado, tenho o certificado do ensino médio, sou o produto final do sistema de educação básica, tentarei mostrar porquê: Primeiro tenho que esclarecer que o sistema foi generoso comigo, permitiu o meu ingresso na universidade (de ensino gratuito, a pública), no ensino superior. O bom da coisa é que: não sei escrever corretamente, porque minha professora de português (na época do ensino básico) tinha uns trezentos alunos para dar conta em quarenta horas semanais. Ela está desculpada, pois uma só cabeça para tantas mentes geniais e bizarras, haja neurônios... Nesse ponto eu não era importante.
O problema é que a baixa concorrência para alguns cursos superiores, ou melhor a falta de alunos prontos, dotados de super-habilidades, como capacidade de leitura interpretativa de textos teóricos, causaram indignação no contra sistema, que quer me excluir do ambiente universitário, desta casa tão linda, que me proporciona livros, internet, bolsa de assistência estudantil, cinema (cineclube) e liberdade de expressão, que prefiro até mesmo economizar para depois vendê-la em troca da minha existência sem incômodos.
Sou resultado de um problema cultural, de más políticas educacionais. Fruto do egoísmo da falta de voluntários e solidariedade com os “cegos” (cegos criticamente). Omissão por parte daqueles que nos fazem de tapete, ou nos tratam como insetos. Como as baratas, por exemplo, que podem ser esmagadas e odiadas por causa do odor que liberam. Mas nem toda barata tem a mesma sorte, algumas são alimentadas com fezes das fossas, com o lixo que sobra das mesas dos que se empanturram e não tem capacidade de consumir tudo que acumularam a custa dos “sangues de baratas” dos insetos “sem cérebro”, cegos (criticamente), mudos (por omissão), prisioneiros (reféns dos favores dos tiranos), simples gentes desejosas apenas de poderem sobreviver às calamidades que caem sobre seus crânios. Catástrofes advindas do capitalismo, da ganância, ou de sei lá o quê...
Preocupação, reflexão, pensamentos em busca de uma conclusão que seja solução, ideias em ação. Esforço em vão? Será? Penso... Penso... Penso... Penso e sinto um mau cheiro, e aí alguém diz: Você não nasceu para pensar, mas para enriquecer os filhos da pu... Pois serviço mecânico, braçal, “de pouca” qualificação, de menor salário, de status inferior (também sou proletário, e como sou), é onde “todos” (desculpe, a maioria) podem sobressair-se. A vida moderna parece não ter sentido. Dizem que Deus não existe. E agora? Ferrei-me. No entanto, apresentam respostas contraditórias empurrando-as goela abaixo, igualzinho a situação de dar remédio a um inválido de razão, e no meu caso deficiente de consciência.
O silêncio do pobre é economia de munição para as armas dos dominadores. Os fracos só são fortes juntos e com astúcias elaboradas pelos mais sonhadores, que não tem medo de morrer por ideais de justiça ou ideais utópicos contagiantes.
Relações interpessoais no ambiente estudantil
Voltando ao assunto relações estudantis. Nem sei se tenho motivação para aproveitar a vida acadêmica, muito esperada nos tempos de segundo grau. No primeiro período fui aluno participativo e admirado. No segundo semestre um desastre. No terceiro semestre já nem mesmo sei quem sou. Os alunos especialistas em “problemas humanos” (alguns veteranos) tiveram as melhores e mais enfeitadas explicações para o meu caso e de muitos outros alunos que despencaram do pódio ou que ficaram preso nas peneiras da dificuldade. Os que se fingem de bonzinhos, te adornam com adulações. Bajulações. Uma boa quantia de graduandos mais objetivos, atropelam todos esses personagens, e situações, para que obtenham o mais rapidamente suas formações técnicas. Assumiram seus compromissos com o mundo do capitalismo selvagem explicitamente, não querem saber de mais nada, nem política, nem nada,alienaram-se ao conhecimento morto.
Denuncia (indignação)
Reconheço que devo melhorar, e que alguns colegas meus são demagogos e hipócritas. Se endeusam por terem se saído bem em algumas disciplinas e terem superado muitas de suas dificuldades por causa da paciência de bons professores. Mas continuam com muitas deficiências e não as enxergam. Não me importa se estudaram em escolas melhores do que as de Tocantinópolis. Poderiam fazer o favor de não se acharem superiores a tal ponto de inferiorizar e discriminar, os que nessa universidade (UFT - campus de Tocantinópolis) buscam aprender, e não negam suas dificuldades.
O melhor remédio: Solidariedade
Quem assim procede, se achando o tal e não é ninguém, na minha opinião: “não passa de um babaca, insolente, um merdinha, que não contribui para a melhoria de nada. Mas quem realmente detêm habilidade e facilidade de aprender e não vira um monstro quando se torna estudante universitário, e ainda promove alguma coisa em prol de seus colegas, esse sim deve ser reconhecido pela sua contribuição social, pela capacidade de conciliar conhecimento científico, egocentrismo e solidariedade, que é o exemplo de formação humana”. Procedendo assim, creio que o “bom sistema” continuará permitindo à muitos de seus frutos -os filhos dos trabalhadores, os excluídos, você e eu, que penaria muito para pagar um curso superior em uma faculdade particular- estudar numa universidade pública.

*Crispino Silva é estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal do Tocantins. Escreve poéticas críticas para o jornal Boa Vista em Foco.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Para refletir






Movimento estudantil e Capitalismo?

A derrubada de um tirano, contudo, é um dever de todo o povo, e não de qualquer indivíduo em particular e, se for feita por iniciativa de um ou de apenas alguns indivíduos, pode fomentar a divisão do povo e levá-lo a uma outra espécie de mal, que é a completa desintegração da sociedade, ou seja, a anarquia. (MACIEL, 2008, P 19)

Com base no parágrafo acima, contextualize as seguintes palavras para o campus de Tocantinópolis 
Tirano = __________,  __________,  __________, ___________,   _______________
Povo = _______________, ___________, _______________, __________________
Sociedade = ________________,   ___________________,    ____________________

O capitalismo tem uma dimensão do tamanho do que eu não posso ver. Trancafiei-me em uma caverna, com medo das informações passarem pela minha cabeça e causar em mim o inconformismo com o mundo.
Candidato:

- “Prometo governar arbitrariamente e conforme os meus interesses...”

E o resultado: Oitenta por cento de aprovação.

O questionamento seria: Para que serve o movimento estudantil?

A nossa economia capitalista, política capitalista, organização social capitalista, pensamentos seguido da seguinte proposição: “O que você pode oferecer? Até aí entendido, já que se ingressa em curso técnico, superior, médio, fundamental, pós-graduação, especialização, tudo com vistas ao capital, “ao ganha-ganha”. Preparação para o mais lindo e exuberante mercado de trabalho. Como é que fica a relação movimento estudantil, capitalismo e aspiração altruísta? Existe a tal luta pelo bem comum (aqui)?
Seria o que? O capitalismo as forças das potestades dos demônios, o movimento estudantil uma incógnita com ideais superados pelo o individualismo alienante, que não consigo ver, mas sabemos que existe porque fomos rotulados assim?
Ainda bem que compreendi perfeitamente, da maneira que me instruíram que a universidade (estudantes) é algo separado da sociedade. Que a iniciativa estudantil deve partir dos “patrões” (co-ro-né), dos que estão no topo da hierarquia ou daqueles que se dizem ser melhor do que a gente. E na luta das formigas contra o elefante. As formiguinhas vencerão, pois elas estão cheias de veneno até a alma!

Por Crispino Síliva no dia dezoito de outubro de 2011 ás 13h51min. Publique também suas idéias s, criando um debate política nesse espaço acadêmico.

A vila onde moro se chama:COMODISMO.

“The village where I live is called laziness”
“El pueblo donde vivo se llama pereza”

Primeira pessoa. É bem aqui neste lugar perfeito/imperfeito que se dá a loucura. A revolta. Horas de segunda a sexta. Preocupações nos sábados e domingos. Sem total paz no feriado. Nas conversas por telefone sou cobrado. Durante á aula é uma encheção de saco! Não conseguiram ver as horas que dediquei lendo coisa difícil de entender. Para depois não levarem nada em conta os esforços empreendidos?
Eles são nossos funcionários, pagos com nossos impostos e se acham os tais. Merecem honras por terem chegado na “pós...” ou acima disso. Mas o interessante que ainda se parecem gente, e se acham deuses. São especializados em determinados assuntos, entretanto em outros que dominamos muito bem, eles são umas aberrações. Então para que nos oprimir?
Espaço geográfico delimitado, um extenso lote. Com vários prédios para designar as atividades de seus aparelhos. É aqui nesse lugar que a história e as estórias de muitos “acontece”. Gentes que se deslocam de metros á muitos quilômetros. Transitam por asfaltos bons e precários, por estradões de poeiras e lamas. Deixam em casa suas famílias. Falam para os conhecidos estou indo para á... Tornar-me um (a) erudito (a)... Um crítico... Alguém capaz de...  Fazer a “diferença”... No trabalho... Na “sociedade”. E perguntam qual o curso que você faz? “Ah eu curso... Serei um professor de...” Esse pessoal que se locomove: Às vezes a pé, de ônibus, a cavalo, de bicicleta, moto, carro, barco, balsa e diversas condições... Melhor ir ao assunto: Será que estes diversos transitantes estão aqui por que querem fazer graça para aqueles que lhe são superiores? (pelo menos uma porcentagem deles se acham os maiorais)
E o silêncio continua na hora dos sermões dentro do ambiente de ensino/aprendizagem... Alguns destes oradores até usam tom de voz complacente... (deixa só ver a hora da avaliação a boa intenção) Todos só ouvem ninguém contesta, quem é que tem razão? Não somos “todos” irresponsáveis? Por que você não leu? Vocês têm deficiência nisso, isso, assado e ponto beléu! Mas e aí? É uma vida de quatro anos (geralmente para mais do que para menos), e estamos aqui dando motivos para sorrirem da nossa cara?! Excelência?! Objetivo?! Sonho?!  

Necessidade?! Revolução?! Babaquice?! Discurso de alunos arrogantes compactuantes e supremos?! Porventura falei de cantina de duzentos mil? Para mim como para muitos outros, não sabemos de nada disso. Alguém ouviu falar de cantina cara, mais absurdamente cara como os olhos da cara? Nem mesmo sobre “casa do estudante”, “mestrado”, ou qualquer outra pretensão, que se dissesse que seria uma conquista para os moradores da região do bico do papagaio, e estudantes filhos da classe dos trabalhadores, que ocupam este espaço mostrando os reflexos da realidade social.Eu?!... Sou apenas um pobre que estou vidrado no alimento que me dão para comer. Não enxergo, além disso (internet grátis, e o status de universitário), não consigo ver nem mesmo as mãos que me servem. Depois de saciar minha fome... O melhor a fazer é deitar em berço esplêndido. E o mundo que continue pegando fogo! Aceitei o rótulo: de que a atividade de pensar, está para além de mim!
Extenso lote aparelhado com “emblema de Educação Superior”. Pode ser o palco do ridículo, pode ser o palco das artes criticas, pode ser o palco dos que falam gritando sem razão. Aqui também pode ser apenas a geografia da perca de tempo! No entanto pode ser o berço dos revolucionários. Daqueles que revolucionarão suas próprias vidas para melhor.
Não dá para perder tempo. Não devemos sair daqui pior do que entramos. Vivemos na sociedade capitalista (oh afirmação mais...): TEMPO é dinheiro! Eu quero mergulhar no mercado de trabalho e ter meu próprio emprego (quem não quer?). Quero adquirir conhecimento o suficiente para me tornar competente. E as teorias aqui estudadas para que me servem? Não é para me tornar capaz de pensar a realidade social, pesquisar e escrever sobre a mesma? Para que mais vale essa merda de graduação? O que mais falta aqui neste local que tanto me incômodo, com não o sei o quê? Será que sou o único que de vez em vez questiono o fim destes estudos, do tempo empreendido, do dinheiro com as apostilas, de assistir as evasões dos meus colegas de curso, da preocupação com a nota do ENADE e da insatisfação de alguns professores, e de qual é a verdadeira leitura da realidade que não tenha por detrás de si, interesses pretensiosos de cunho pessoal?
Não sei de nada, nadinha de nada, de nada mesmo... Sou apenas o analfabeto com diploma do ensino médio, que estou cumprindo o meu papel de fazer palhaçadas, e ser ignorado como vazio de ideias, desprovido da capacidade de perceber o mundo, porquê ainda vivo no senso comum e não tenho direito de opinar. A verdade é que estou na passividade, a vila em que moro, chama-se: COMODISMO!!! 

 
Por ele mesmo (Dynisson Sanches).
De manhã, na biblioteca da UFT. No dia 05/12/11